Camiseta véia

Sabe aquelas camisetas que viraram baby look. Agora eles podem forrar uma capa. É o seguinte, depois de uma linda arrumação de fim de ano você vende sua camiseta ou qualquer outra peça de roupa pra Papel Viçoso. Mas, atenção: tem que ser de ALGODÃO, e ter uma ESTAMPA LEGAL. Quero fazer uma coleção só com capas de roupas recicladas.
Participe da próxima coleção 2012 da Papel Viçoso. E lá vai uma pequena mostra do que já rolou. Veja a imagem da camisa em pleno uso e na capa da agenda prontinha.

mr. rock

dick vigarista

Quem quiser vender, manda um email pra claudiavs19@hotmail.com com a foto da peça.

Grande Formato

Um dia eu vou diagramar uma revista desse tamanho.
E esse é só um dos formatos não-padrão que eles fizeram.
Segundo o que li, a cada edição rola uma novidade completa.

"Talvez o principal modelo de conceito e de sucesso desse mercado editorial paralelo seja a luxuosa “Visionaire”, revista cult que enlouquece o mundo da moda e o mundo das artes a cada lançamento. Sua último número tem como editor convidado o americano Tom Ford, estilista e diretor de criação da Gucci. Em sua 24ª edição, a Visionaire estabeleceu um novo conceito no mercado editorial tendo como princípio básico o não-padrão. Ou seja, o projeto da revista é não ter projeto, nem gráfico nem editorial. Para isso, os sócios americanos Stephen Gan, Cecilia Dean e James Kaliardos elegem um editor convidado que tem plena liberdade na escolha do formato e do conteúdo." (Por Lilian Pacce para o Estadão)



Visionaire

Molesquinhu

Estive num período de férias forçadas e logo depois num período de trabalhos forçados. Agora estou de volta e com força total!
Nesse tempo fiz uma aula com a Cristina Vianna e reaprendi a costura de cadernos para montar um moleskine.

Dessa aula ficou um material lindinho cortado com canto arredondado, pronto pra eu montar.
Pra fazer graça, forrei a capa com uma camiseta que gosto mas que já não cabe mais. Um moleskine com capa exclusiva.


Voltando aos dados técnicos, os cantos arredondados do miolo e da capa em paraná, foram feitos pela máquina do ateliê Palmarium. E agora eu quero ganhar de aniversário duas máquinas. Quem quiser fazer a surpresa me deixará muito feliz.

São elas:
CROP A DILE : para furar e colocar os ilhosés que seguram aquele elastiquinho que fecha o moleskine.

crop a dile
como usar onde comprar

CANTEADEIRA: para fazer o corte arredondado dos cantos.

canteadeira

mini- canteadeira

onde comprar

Risque-Rabisque

Hoje tem um risque-rabisque que fiz de aniversário pra ninguém mais ninguém menos que a pessoa mais famosa desse blog: Mamis.





A base foi feita por mim. É de couro e costurada nas cantoneiras com linha de bordado. O presente novidade é o papel que está nele.
Fiz um página diagramada com mensagens pessoais e espaços reservados pra anotar compromissos dela. Ela adora anotar tudo. Aliás, êta pessoa organizada.

Bom, o bacana é que dá pra fazer uma coisa personalizada. Você aí que tá pensando em dar um presente mais carinhoso, pode fazer também.

Vou disponibilizar pra quem quiser o arquivo que fiz pra ela. Vou tirar os dizeres que são mais específicos da gente. (É só pedir que mando por email.)



A arte tem uma brincadeirinha que fica escondida quando o papel fica encaixado na base. Escodidinho fica uma mensagem sugerindo uma coisa pra se fazer.
Quem se empolgar mesmo e quiser dar um de presente pode comprar uma base pronta na Casa Cruz. O tamanho do arquivo que fiz é A3.

Peças da Papel Viçoso

E aqui estão minha bolsa personalizada e cartão de visita.


A bolsa foi feita a partir do tamanho da caixa que uso para mostrar as encadernações. Ela já é antiguinha e foi costurada por mami. Foi silkada dos dois lados na Dimona.

A bolsa eu já tenho há alguns anos. Já o cartão de visita é novinho. Eles são de tecido.

Decidi aproveitar as sobras de tecidos e carimbar os dados nelas.O acabamento da bordinha fiz com a tesoura zig zag. Os carimbos são da Gráfica São Judas Tadeu.

Cortume Carioca

Como prometido no último post perguntei para minha mami sobre o curtume.
Antes das considerações dela, seguem algumas informações, só pra situar.
O antigo Cortume Carioca foi a maior indústria de curtição de couro das Américas e a segunda do mundo, em área e produção. Hoje, uma parte é supermercado, outra pertence a uma igreja, enquanto a maior parte é da prefeitura.

Prédio do Cortume Carioca na Vila da Penha, Rio de Janeiro,
já funcionava nos anos 20 e faliu em 1998. (foto do Rio só Rio)

E vamos as informações da Chris: O curtume tratava o couro e vendia aos fabricantes. Lugar que acompanhava as tendências com lançamentos e abertura de stands a cada nova estação.
O curtume enviava cartelas para lojistas e fornecedores com as coleções novas. Era comum o lojista auxiliar o fabricante na compra do couro, já que estava antenado diretamente com o mercado. O Cortume Carioca oferecia couro de ótima qualidade e muitas vezes acabamentos ousados, como os couros escamados e estampados.

Visitei o espaço muitas vezes.

Chris, linda, no Cortume Carioca

Couro para encadernações

Quem precisar comprar couro para fazer capinhas lindas é só falar com Mitch Alfus, o Rei do Couro.

Ele é tão marrento que podia ser carioca.
E eu que achava que um cortume não tinha o menor estilo. Aff, sei de nada.

Voltando as nossas terras, vou perguntar um pouquinho pra minha mãe sobre o Cortume Carioca e falar dele no próximo post.

Dar trabalho é bom.

O maior barato é fazer uma encadernação ter uma função além de unir as folhas do livro. Essa é mó show de bola! Livro da Cosac Naify que por sinal tá mandando muito bem nos projetos. Não é à toa que essa galera ganhou 10 prêmios na Sétima Edição do Prêmio Max Feffer de Design. A diretora de arte e coordenadora das publicações de design se chama Elaine Ramos.
Eu li aqui. Também vi um post na Obvious Magazine.


O livro vem costurado e as folhas internas vem coladas.
É preciso descosturar a capa e descolar as folhas pra ler o conteúdo.

É isso que eu quero fazer na vida.
Mais alguém aí louco pra inventar o que já foi inventado?
Beijo gigante pra Cosac Naify.

Book of Art

Isso é mega lindo demais.
Gente, se joga no flickr do Isaac Salazar.

Issac nunca fez aula de arte e não se achava criativo. Ele viu livros com dobraduras semelhantes as que faz no Readers Digest - christmas trees e ficou imaginando se seria possível fazer um design diferente formando palavras.
A partir daí começou fazendo letras simples, alternando páginas para cada dobradura. Depois partiu para peças mais complexas. Ele usa matemática simples, uma faca afiada e muito tempo. Precisa de 3 dias para fazer tipos simples, 2 semanas para os mais complexos. Recentemente tem se aventurado em logotipos e símbolos e deseja conhecer melhor essa área. A inspiração vem de múltiplas coisas e lugares. Costuma percorrer a sessão de livros usados vendo títulos que se destacam. Um exemplo é o simbolo de reciclagem que foi criado num livro com o título A World with out Trees - Um mundo sem Árvores.
Ele gostaria de usar um livro que estivesse num aterro e torná-lo arte. Raramente usa livros novos a não ser que faça parte de um projeto.
Gosta de assitir Planet Green, adora formas alternativas de energias, reciclagem e reuso.

Isaac fica feliz em saber que sua arte contribui com o não disperdício.
(texto traduzido toscamente da flickr do Isaac)

Casa de Rui Barbosa • restauração

Remexendo numa agenda antiga achei umas anotações sobre uma visita a Casa de Rui Barbosa.A visita foi com a turma de encadernação da professora Cristina Vianna.

Casa de Rui Barbosa - foto de Josye Mauro

Conheci um laboratório que restaura livros. É mega mágico completar um buraco em uma página de livro. O processo é bem extenso.Vou postar as anotações que fiz.

Passos para restauração:

1. Fichamento detalhado e documentação fotográfica.

2. Desmonte com anotações de todos os dados: tipo de guarda, costura, cabeceado, linha, couro etc. Limpeza mecânica, trinchar e amolecer a lombada do livro na câmara de umectação para soltar a cola.

3. Testes de banho, ph, pigmento, hidróxido de cálcio.

4. Na remontagem do livro usa-se um mapa de caderno que é uma ilustração da ordem que as páginas seguem.

Uma informação muito importante e repetida pela guia na visita era a de que nenhuma informação é acrescentada a obra na restauração. Ou seja, manter as caracteristicas originais é a ordem.
Algumas das ferramentas que são usadas no processo são: balança, capela (p/ produtos tóxicos), câmara de desinfestação, mesa de higienização.
(Tô tentando achar foto disso tudo mas tá dificil)

Higienização foto de Cartonnage Atelie

Quem quiser conhecer a Casa de Rui Barbosa fica na Rua São Clemente 134.
Links úteis do Núcleo de Conservação e Restauro da Universidade Estácio de Sá.

Walls Note Book

Esse é um caderno que tem 80 imagens de muros de Nova York. Achei a idéia muito bacana.

Se é pra grafiteiros idealizarem o que vão fazer ou pros outros civis não importa.

A idéia de poder ter imagens bacanas de fundo pra interferir é boa.

Quem sabe pode ser até mesmo um caderno de aula.

Dá até vontade de estudar.

Quem quiser comprar e me dar de presente. Tá aqui.

O caderno é de Sherwood Forlee.

As fotos eu peguei nesse flickr.

Livro Cesar

Esse livro fiz pra uma festa. O livro ficava na entrada e os convidados podiam assinar quando fossem embora ou mesmo durante o evento.

A festa show de bola foi do Cesar que é meu primo e compadre.

(Na última foto: Bruno, meu lindo afilhado)

Silk Screen eu quero!

Como eu quero conhecer um lugar onde eu possa imprimir em silk screen. Eu quero imprimir uma estampa. Não é lugar que faz camiseta. É um lugar que imprima pelo menos um tecido de 2 x 1m.

silkscreen folclore russo

Essa felizarda conseguiu imprimir um tecido com uma estampa típica do folclore russo. O nome dela é Carole Wilmet e esse foi o projeto de graduação dela. Link pra Carole jobs.

Ai ai ai eu quero um lugar que faça impressão em silk. Quem souber me diz, plis! Agradecida! ;)

Fichário Balai

Em 2007 trabalhei cuidando da identidade visual de uma revendedora de objetos decorativos, a Lightway. Na época a empresa estava abrindo sua própria loja, a Balai • elementos da ásia. Uma loja super cuidada pelos donos bem de pertinho. O bacana é que a loja tem uma identidade fantástica. Sabe coisas atemporais? Pois é. Pra mim ela logicamente tem uma cara oriental, mas um oriental-carioca.

Quando eu estava por lá os vendedores da loja ficavam aflitos por mostrar todos os móveis que chegavam ao galpão pros clientes. Como a loja física não podia ter mil móveis, os vendedores começaram a fotografar os móveis no estoque e levar as fotos para os clientes na loja. Foi deles, vendedores, que partiu a idéia de fazer um fichário com fotos dos móveis assim que chegassem no galpão. Daí entro eu. Pra ser uma peça fácil de atualizar eu encapei um daqueles fichários antigos. Usei um tecido que era da padronagem dos tecidos que existiam na loja naquela época. E aí está o bichinho.

O tecido eu acabei comprando e depois me rendeu algumas agendas que vendi e que usei pra minha própria agenda no ano seguinte.

Vale a pena conhecer a loja que é um sucesso. No fim do ano também tem rolado um bazar que fica no galpão. Dá pra economizar e sem dúvida sair com peças lindas.(em breve eu tentarei disponibilizar aqui os endereços e datas).

Uma informação de ordem prática se você resolver forrar um fichário com tecido:

Forre a capa com tecido e só depois faça o acabamento na parte interna forrando com um papel de espessura grossinha. Nesse aqui eu usei um papel craft. O papel cobre a bordinha do tecido e o acabamento fica reto.

Nathan Hinz

Eu andei quebrando a cabeça pensando numa forma de encadernar um portifolio com possibilidade de atualizar. Zanzando pela web encontrei o portifa desse cara e tô doida pra tentar algo parecido. O nome dele é Nathan Hinz e o site do moço tá aqui. Curti muito.

Capa Monsanto

Essa é uma capa feita pro portifa do Felipe Monsanto.
O cara manda muito bem nas fotos e já tinha tudo impresso e preso por uma espiral.
O job foi então juntar ao bloco espiralado duas bases duplas de papel duplex para essas receberem a capa de couro.

A escolha da cor mostarda teve duas razões.
1: Sair da mesmice dos pretos tão comuns nos portfolios
2: Uma cor que tem nome de tempero.
Vale lembrar que o portifolio é de fotos de pratos e restaurantes.

A loja onde comprei o couro foi a Brascouro.
Rua da Conceição, 30. Tel: 21 2232 9544.

Livro de mensagem

O livro de mensagem é um livro com fotos e um pouco da história do casal mas com espaço para os convidados escreverem. Ele fica passando pelas mesas durante a festa de casamento. Essa história surgiu quando Claudinha postou no Orkut o site da Papel numa comunidade de noivas. A partir daí recebi pedidos de orçamento e surgiu o primeiro livro que foi para Patrícia e Léo.

Esse livro tem um tecido de linho que chama toile de jouy. A parte interna não tem fotos. Apenas uma mensagem na primeira página convidando as pessoas a escreverem. Seria ótimo me lembrar porque na época, fotografei o livro num fundo preto.Estilo? Deve ser estilo estragando o fundo, aff.

E claro fiz também o álbum das fotos não oficiais pra minha amiga Claudinha. É o proibidão, rs! Aquele com fotos que amigos e família registram. Ela, chic, escolheu um tecido da Stella Tecidos. (loja onde comprou tecidos para almofadas da casa nova) Infelizmente tenho poucas fotos do álbum. Fico devendo uma foto mais nova.

amostrinhas de tecidos da Stella • o verdinho final foi o escolhido

noivinha que já tá virando mami